Há quem acredite que ICMS e logística não possuem relação alguma. No entanto, isso está longe de ser verdade. Uma boa estratégia de otimização de custos em operações interestaduais pode fazer toda a diferença para uma empresa. Siga a leitura deste artigo e entenda!

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Muitos empresários não sabem, mas diversos dos seus problemas têm origem naquilo que chamamos de logística fiscal. Alta carga tributária, produtos caros e a consequente perda de competitividade são apenas alguns dos impactos trazidos pelo desconhecimento dessa estratégia.

Diante desse cenário, a relação entre ICMS e logística surge como uma oportunidade para que as empresas enfrentem o complexo cenário fiscal brasileiro, potencializem o fluxo de caixa e aproveitem um número cada vez maior de oportunidades referentes ao seu segmento. Ah, e o mais importante: tudo isso de forma completamente dentro da lei.

A seguir, vamos entender um pouco mais acerca dessa estratégia. 

  • Neste artigo você vai ver:

ICMS e logística: qual a relação?

Antes de iniciarmos a nossa reflexão, é importante entendermos o que é o ICMS. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços incide sobre produtos e serviços das mais diversas categorias. 

A grande questão acerca desse tributo é o fato dele ser de competência estadual. Ou seja: cada unidade federativa possui sua própria carga de ICMS. Por isso, uma boa estratégia de logística tributária é tão imprescindível para a sobrevivência das empresas que lidam com a transferência de mercadorias entre os estados brasileiros. 

Nesse contexto de diferentes alíquotas de ICMS, é mais rentável para determinadas empresas saírem de seu estado de origem e instalarem-se em outro — mesmo que seus clientes finais e fornecedores fiquem no local inicial. Isso ocorre, pois, em determinados casos, a vantagem tributária que surge no diferencial de ICMS se sobrepõe a todos os gastos de transporte que surgem. 

Você provavelmente já fez alguma encomenda online e notou uma “grande viagem” de seus pedidos, não é mesmo? Centros de distribuição de produtos são espalhados por todo país para também contribuir com a redução dos custos operacionais e aumentar a competitividade da empresa. 

Esses tópicos podem parecer intangíveis e distantes da sua realidade, mas fique tranquilo: vamos mostrar, na prática, como funciona um bom planejamento logístico-tributário. 

Entendendo um plano logístico-tributário na prática

Para ajudar você a visualizar os impactos do planejamento logístico-tributário, traremos dois casos com os quais trabalhamos no Tax Group. 

O primeiro cenário é o seguinte: imagine uma empresa de camas e sofás com sede no Rio Grande do Sul. Nossos profissionais tributários aconselharam que parte de sua fábrica fosse para o nordeste. 

Uma mudança aparentemente drástica, não é? Mas a gente esclarece.

Ainda que, na prática, pensemos que ela se distanciou de seus clientes e precisou se preocupar com novas contratações e reestruturação de operações, essa transformação trouxe benefícios fiscais. Com a nova sede, ela conseguiu vender produtos de forma mais competitiva — ainda que precise deslocar os itens do nordeste para o Rio Grande do Sul.

Agora, vamos a outro exemplo — bem mais completo: uma empresa calçadista do Rio Grande do Sul precisa levar suas mercadorias para a Bahia. Há quem pense que a operação direta é melhor, não é mesmo? Parece lógico!

Mas não é bem assim. 

Veja a viagem que os produtos fazem: os itens saem do Rio Grande do Sul, vão até Minas Gerais, seguem para o Rio de Janeiro, passam pela Paraíba e, por fim, chegam no seu destino final. Parece não fazer sentido, não é mesmo? No entanto, esse zigue-zague fez com que a empresa obtivesse uma redução de 14% nos débitos da operação. 

A olho humano, é praticamente impossível montar um planejamento efetivo de ICMS e logística, não é mesmo? No entanto, no Tax Group, montamos as melhores estratégias com o uso da tecnologia especial do Tax Log

Essa solução faz com que consigamos calcular o custo de frete e o custo tributário dos produtos, considerando as mais diversas operações e transferências de mercadoria entre os estados brasileiros. Assim, é possível optar pela rota mais benéfica para o empresário e, como consequência, para o cliente final. 

Vale ressaltar que o cálculo realizado pelo Tax Log é bastante assertivo — já que envolve condições como peso e dimensões das mercadorias, impostos e valor de frete nos diversos estados, regimes especiais vigentes e as regras de ICMS. 

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