É possível dizer que, em síntese, o setor atacadista destina-se à comercialização em grandes quantidades.
Sua principal atividade é a revenda — venda sem qualquer modificação — de bens novos, ou usados, para comerciantes dos setores industrial, comercial, institucional ou profissional, bem como a outros atacadistas. Com o foco direcionado aos lojistas, o atacado configura-se, então, como intermediador entre fabricantes e varejistas.
Além das atividades de revenda, os atacadistas muitas vezes também são responsável por embalar, separar, classificar e distribuir as mercadorias. É comum que ofereçam os produtos a um menor preço, justamente pelas vendas em maior quantidade.
Este segmento é essencial para a economia de um país, garantindo o acesso a produtos de origem nacional e internacional.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados – ABAD, o setor atacadista tem um faturamento médio de R$ 259,8 bilhões. Além disso, este segmento é responsável por 53,6% da movimentação do mercado mercearil do país, abastecendo cerca de 95% dos varejos tradicionais.
Estes índices demonstram o quão grande é a importância desse setor para a economia brasileira.
Existem, atualmente, quatro modalidades principais de atividade atacadista no Brasil. São elas:
Exerce atividades de compra e venda de produtos dos fornecedores da Indústria, sem a existência de vínculo de exclusividade, ou de território. As vendas, realizadas por representantes comerciais e/ou vendedores, atendem, principalmente, o pequeno varejo independente. Nesta modalidade, há custos com distribuição e entrega.
Também realiza compra e venda de produtos dos fornecedores da indústria sem vínculo de exclusividade, ou de território. Nesta modalidade, é o cliente quem vai até a loja, sendo responsável pelo transporte de suas compras. Isso isenta o atacadista de custos com vendedores e entrega.
Exerce a compra e a venda de produtos dos fornecedores da indústria, através de vínculo de exclusividade. A venda ao varejistas é feita através de representantes comerciais e vendedores. Os produtos são entregues diretamente no estabelecimento do cliente varejista. Quanto ao vínculo de exclusividade, ela pode ser por: marca, empresa, região, categoria de produto, ou tipo de estabelecimento.
Nesta modalidade, as vendas realizadas pelo agente são remuneradas por meio de comissões sobre o volume comercializado. Dependendo da área em que atuará, as responsabilidades do agente de serviços muda. Por exemplo, em vendas na área comercial, ele desempenha funções de vendas e cobrança, enquanto que na área de logística, ele também se encarrega da distribuição dos produtos e da armazenagem das cargas.
Assim como qualquer outro setor econômico, o atacado sofre com alguns desafios que ameaçam o seu crescimento.
Entre eles, podemos citar: a instituição de um novo padrão de consumo; as dificuldades de integração com os setores de vendas e logística; a demanda por mão de obra especializada e uma distribuição eficiente; o fenômeno do ‘atacarejo’ — mescla entre atacado e varejo; e os efeitos da crise econômica.
Todos estes fatores representam empecilhos para o desenvolvimento do segmento, além de praticamente obrigarem os empresários a reduzir os preços — apertando as margens de lucro — a fim não perder em competitividade.
Nesse aspecto, surge ainda outro desafio: a elevada carga tributária e o complexo sistema fiscal do nosso país dificultam ainda mais a aplicação de medidas como essa.
Segundo informações divulgadas pelo Fecomércio, o setor atacadista é um dos que mais sofrem com as questões tributárias no Brasil. Por conta dos altos custos e de toda a burocracia existente, as empresas deste segmento frequentemente se veem obrigadas a replanejar suas estratégias.
É notório que a concentração da tributação de bens e serviços acaba por desestimular o crescimento econômico. Uma vez que a carga tributária que recai sobre o setor atacadista é bastante excessiva, os prejuízos se refletem, principalmente, no encarecimento das mercadorias, e no difícil surgimento de novas empresas para contribuir em modernização e competitividade.
É muito importante que as empresas do atacado busquem por auxílio especializado para facilitar os processos que se referem às dificuldades tributárias que afligem o segmento.
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