Para entendermos o porquê da Inteligência Artificial ser, hoje, relevante às empresas da área tributária, precisamos, primeiramente, compreender como se deu o avanço tecnológico ao longo dos últimos anos.
Em 1949, Arthur Lee Samuel nos apresenta o que foi, provavelmente, a primeira demonstração de Inteligência Artificial: um programa de autoaprendizagem, com tecnologia ultra-avançada para a época. No ano seguinte, o mundo conhece Alan Turing, a partir de seu ousado teste, que procurava responder à perguntas como: “seriam as máquinas capazes de ‘pensar’?”
A partir disso, a linha do tempo da tecnologia avança com tremenda velocidade; acontecimentos, inventos e sistemas começam a chamar a atenção de todos, permitindo à imaginação projetar um futuro onde quase não haveriam limites. Da criação do Dartmouth College – primeiro grupo de Inteligência Artificial -, em 1956, até Watson e Computação Cognitiva, em 2011, muito aconteceu. Várias mentes trabalhando em projetos incríveis; muitos que talvez nem tenhamos conhecimento e outros que podem nem ter sido concluídos. Tudo isso conduziu ao momento que vivenciamos agora.
“Mas, como de fato funciona a Inteligência Artificial?” – permanece a pergunta. Podemos dizer, em definição simplificada, que IAs – Inteligências Artificiais operam da seguinte maneira: a) Entendendo – através do processamento da linguagem natural; b) Raciocinando – gerando e testando hipóteses; c) Aprendendo – realizando registros. Estes pontos são importantíssimos de se ter em mente ao considerarmos a aplicação das IAs na área jurídico-tributária.
Atualmente, já existem alguns sistemas sendo utilizados para facilitar procedimentos nesses campos. RPA – Robotic Process Automation, Machine Learning, IOT – Internet of Things são os mais comuns. Todos eles com o mesmo objetivo de agilizar procedimentos complexos, mantendo precisão e assertividade. A época em que vivemos tornou softwares e robôs numa verdadeira necessidade, tanto para as pessoas quanto para os negócios. Podemos dizer que uma revolução ocorreu, alterando completamente as rotinas das mais simples atividades do cotidiano.
Não atualizar-se, rejeitando o uso dessas ferramentas, então, significa ser esquecido no mercado. As empresas precisam adotar medidas inovadoras para conquistar a atenção de seus respectivos públicos-alvo e assim, destacarem-se entre a concorrência. O não-investimento em tais procedimentos é sinônimo de ficar para trás.
Segundo pesquisa do The Economist, mais de oito profissões estão com mais de 50% de risco de serem substituídas por robôs em 20 anos. Isso pode assustar os profissionais, mas é preciso descobrir possibilidade de crescimento nesse plano.
O ponto crucial para muitos, pode nem ser saber o que fazer para se atualizar, ou como fazer, mas sim os seguintes questionamentos: “isso realmente dá certo?”, “meu negócio não se relaciona em nada com a área tecnológica, como, então, me beneficiaria?”. Para exemplificar, concretamente, o quão vantajoso pode ser o investimento em tecnologia para a sua empresa, mesmo que ela seja da área contábil, trago o case do Tax Group.
O Tax Group, empresa que atua na área de consultoria tributária, resolveu investir em softwares para trazer mais agilidade e segurança aos seus serviços. O sistema utilizado conta com a tecnologia OCR, e foi programado para mapear a legislação tributária brasileira, que é complexa, extensa – mais de cinco milhões de regras -, e por vezes, contraditória.
A partir desse banco de dados, que estão registrados como algoritmos, o software realiza cruzamentos fiscais e traduz todas as informações de acordo com a vigência atual das leis tributárias. Isso resulta em mitigação de erros fiscais, melhorias em Supply Chain, otimização de vendas, além de possibilitar a prevenção de perda e a recuperação de créditos tributários, e facilitar o planejamento logístico.
O banco de dados do Tax Group é alimentado diariamente por mais de cinquenta profissionais, que acompanham em tempo real as atualizações legais divulgadas nos Diários Oficiais. Isso garante que o procedimento seja sempre eficaz.
Com todas as informações obtidas pelos cruzamentos promovidos pelo sistema, compara-se a base fiscal do cliente com a base fiscal do Tax – através de uma conexão com o ERP, ou demais soluções fiscais adotadas pela empresa que contratou o serviço. Para isso, é utilizada a Linguagem de Consulta Estruturada (SQL – Structured Query Language, em inglês), que é uma linguagem de pesquisa declarativa padrão para banco de dados relacional.
Uma vez obtido o relatório das Obrigações Acessórias através do ERP do cliente, a ferramenta do Tax Group faz um cruzamento de dados, indicando assim, os pontos exatos que precisam da atenção dos consultores. Todo esse processo, então, traz muita agilidade e eficiência à atividade fiscal, além de facilitar a identificação das necessidades, e oportunidades da empresa, que não estavam sendo verificadas.
Fica claro, então, o quão ampla pode ser a cartela de benefícios obtida pela empresa a partir do investimento em tecnologia. Não é preciso temer as máquinas, quando podemos usá-las ao nosso favor. Se temos a oportunidade de aumentar a produtividade do nosso negócio, mantendo agilidade, precisão e assertividade, por que não aproveitar?
É tempo de ser visionário, tal qual foram os pioneiros da tecnologia, e causar uma verdadeira revolução no mercado. Não se pode estacionar quando ainda há muito para desbravar, descobrir e inovar. O mundo pede o novo, hoje. É preciso atender a esse chamado.
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Bom dia, gostaria de entender se a empresa oferece ferramenta pra parametrização de cálculos dos tributos.
Bom dia, Patricia!
Aqui é a Júlia, produtora de conteúdos do Tax Group.
Sim, a nossa consultoria utiliza a ferramenta para parametrização de cálculos dos tributos. Caso queira entender mais detalhes, basta preencher esse formulário que entraremos em contato: https://conteudo.taxgroup.com.br/cliente-cadastro
Fico à disposição.